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Jaru, 28 de março de 2024

9 motivos médicos para ter relações íntimas

Ter relações íntimas, além de ser muito prazeroso, pode trazer inúmeros benefícios para a saúde de quem pratica.

Ainda não se sabe quantas relações por dia, semana ou mês são ideais para garantir uma boa saúde, mas o importante é que o casal se sinta bem com o momento.

Pensando nisso, trazemos 9 motivos médicos para ter relações íntimas.

Dá só uma olhadinha:

9 motivos médicos para ter relações íntimas

 

Seleção traz 9 motivos médicos para ter relações intimas. Hábito pode trazer inúmeros benefícios para a saúde do casal. Foto: equilibrioemvida

1. Proteção cardiovascular: de acordo com o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, “Durante a relação, como em um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial”. No entanto, para preservar as artérias, é necessário um tempo mínimo de 30 minutos diários cinco vezes por semana, o que nem todos conseguimos em duração e frequência. É interessante somar às noites intensas uma corrida ou caminhada no parque pela manhã. Lembre-se: caso você tenha hipertensão descontrolada ou doença coronariana consulte o médico.

2. Alivia a dor: durante o ato, o organismo fabrica diversas substâncias, entre hormônios e neurotransmissores. Entre elas está a endorfina, a mesma que surge quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Ela é capaz de amenizar as dores e é descarregada no ápice de prazer da relação. A médica

Ruth Clapauch, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia afirma: “Ela é o maior analgésico do nosso corpo”. E sua ação permanece após o ato íntimo. Os especialistas começaram a crer que, juntamente ao trabalho da ocitocina, a endorfina ajuda a diminuir dores crônicas na cabeça e nas juntas.

3. Diminui o estresse: uma pesquisa da Universidade de Paisley, na Escócia, demonstrou que os voluntários que faziam questão da penetração respondiam melhor a situações estressantes. O urologista Joaquim de Almeida Claro, da Universidade de São Paulo (USP), afirma: “A atividade [íntima] diminui o nível de ansiedade”, e a psicóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, lembra: “Só se deve tomar cuidado para não transformar o sexo a dois numa mera descarga de estresse”, pois além do não envolvimento emocional, é arriscado não dar resultados.

4. Melhora a autoestima: neste caso, de acordo com a psicóloga Ana Canosa, “A autoestima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro”. O ginecologista e obstetra Francisco Anello, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, ainda afirma: “As preliminares também são fundamentais, sobretudo para a mulher, que precisa ser tocada e beijada. A excitação promove uma maior liberação de hormônios, aumentando o tamanho do canal vaginal e as chances de chegar ao ápice do prazer”, neste caso, tudo que antecede a penetração tem o seu valor para o corpo e para a mente dos parceiros.

5. Ajuda a eliminar gordura: o ato íntimo pode ser um aliado na queima de gordura. “O esforço de uma atividade íntima equivale, em média, a um trote a 7,5 quilômetros por hora”, segundo o cardiologista José Lazzoli. Anello ainda afirma: “Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar de 100 a 300 calorias”.

6. Defesas reforçadas: ter relação uma ou duas vezes por semana deixa o sistema imune mais preparado. Pesquisadores americanos concluíram que, quem tinha relação com certa frequência abrigava mais anticorpos. O resultado do estudo ainda necessita de um consenso entre os médicos, já que, para muitos, uma defesa melhor não seria fruto da atividade em si. Joaquim Claro afirma: “Há, sim, trabalhos mostrando que pessoas felizes têm melhor resposta imunológica. E a atividade íntima sem dúvida traz felicidade e qualidade de vida”.

7. Fortalece os músculos: a relação sexual exige esforço em alguns grupos musculares dependendo da posição. É possível trabalhar abdome, coxas e dorso, e nas mulheres ainda há a movimentação dos músculos da vagina. Juntamente com exercícios específicos para aumentar o controle da própria vagina, a relação auxilia na tonificação da musculatura, reduzindo o risco de problemas como a incontinência urinária.

8. Melhora na lubrificação: para as mulheres que estão ou já passaram pela menopausa, a falta de lubrificação é bastante comum. De acordo com a

ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, “aquelas que, após essa fase, mantêm relações tendem a apresentar menos atrofia do órgão genital”. Já as mulheres que têm poucas relações, não sofrem apenas com o incômodo como também podem sentir mais dores durante a penetração.

9. Melhora no sono: o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano afirma que “A relação favorece o relaxamento muscular”. Isso porque devido ao ápice do prazer, o corpo recebe uma quantidade de substâncias que agem fazendo com que o indivíduo sinta uma mistura de bem-estar e exaustão. “O sono costuma vir depressa depois de um sexo mais vibrante”, afirma.


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